O outro dia, e gostaria de saber exactamente qual e quem exactamente é que estive a ouvir na TSF, que referiu que os sentimentos da vida se resumiam a dois: o medo e o amor. Achei tudo aquilo muito reducionista, mas o desenvolvimento do assunto até demonstrou alguma lógica.
O amor seria o cerne para todos os sentimentos ditos moralmente correctos, e o medo a origem de todos os moralmente incorrectos, no meio certamente ficariam os "moralmente cinzentos" (perdoem-me a expressão), mistura de ambos em várias proporções. Isto claro está, é já o meu resumo da coisa que o programa durou cerca de uma hora, mas retive a parte do ciúme na minha memória. Era claro para o individuo, que o ciúme era proveniente do medo de perda, ou seja ao pensarmos que poderemos perder alguém a quem dedicamos parte de nós, teremos ciúmes. Tem lógica, não digo que não tenha, mas a mim confunde-me um pouco o sistema, porque alguém demonstrar que tem ciúmes de mim, é elogioso, sem dúvida, mas até determinado limite, passando essa barreira - indefinida talvez, passa para a para um patamar de que não se compreende, as pessoas estão juntas porque gostam e querem estar, caso contrário existem sempre soluções. Melhores ou piores mas existem.
Apesar, de chegar ao fim do programa e concordar na parte do ciúme ser derivado também a medo, porque para mim tab´me tem inveja e cobiça à mistura, continuei a achar tudo muito reducionista. Então e a Paixão é derivada somente do Amor? Será outro nível de Amor? E Compaixão, que só de si é uma palavra contraditória... O Entusiasmo é Amor ou Medo?