terça-feira, maio 02, 2006

Consciencia

Teus olhos, que reflectem a aura ao amanhecer, vivem, olham, miram, ficando depois cansados. Mais tarde ficarão dislumbrados com a luz do amanhecer. Pensando que a podem tocar morrerão, por tentarem ter chegado demasiado perto. Desta morte aprendemos que existem mistérios que necessitam de permanecer mistérios para conseguirmos sobreviver. Por mais longo que tenha sido o caminho espiritual que tenhamos percorrido, ainda não temos forças, nem conhecimentos suficientes para sermos defrontados com determinadas verdades.
O Sol, astro que emana a luz que revela o dia, obtém as suas partículas de fontes cientificamente provadas, e comprovadas. Mas a sua essência provem de sítios com origens desconhecidas, que se revelam a cada alma de modo diferente. Sentimo-nos submersos e assolados por eles quando não estamos preparados a ver o que nos está a mostrar.
A vida é assim, por vezes é tão intensa que não conseguimos apreciá-la de modo correcto, se é que este modo existe de uma forma definida. Por outras e especialmente se não lhe prestarmos a atenção que ela merece, esconde-se e permanece nas sombras para nos recordar muitas vezes de modo bastante cruel que ainda existe.

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