sábado, março 21, 2009

os dois sentimentos da vida

O outro dia, e gostaria de saber exactamente qual e quem exactamente é que estive a ouvir na TSF, que referiu que os sentimentos da vida se resumiam a dois: o medo e o amor. Achei tudo aquilo muito reducionista, mas o desenvolvimento do assunto até demonstrou alguma lógica.
O amor seria o cerne para todos os sentimentos ditos moralmente correctos, e o medo a origem de todos os moralmente incorrectos, no meio certamente ficariam os "moralmente cinzentos" (perdoem-me a expressão), mistura de ambos em várias proporções. Isto claro está, é já o meu resumo da coisa que o programa durou cerca de uma hora, mas retive a parte do ciúme na minha memória. Era claro para o individuo, que o ciúme era proveniente do medo de perda, ou seja ao pensarmos que poderemos perder alguém a quem dedicamos parte de nós, teremos ciúmes. Tem lógica, não digo que não tenha, mas a mim confunde-me um pouco o sistema, porque alguém demonstrar que tem ciúmes de mim, é elogioso, sem dúvida, mas até determinado limite, passando essa barreira - indefinida talvez, passa para a para um patamar de que não se compreende, as pessoas estão juntas porque gostam e querem estar, caso contrário existem sempre soluções. Melhores ou piores mas existem.
Apesar, de chegar ao fim do programa e concordar na parte do ciúme ser derivado também a medo, porque para mim tab´me tem inveja e cobiça à mistura, continuei a achar tudo muito reducionista. Então e a Paixão é derivada somente do Amor? Será outro nível de Amor? E Compaixão, que só de si é uma palavra contraditória... O Entusiasmo é Amor ou Medo?

quinta-feira, março 05, 2009

The white silence

Ao sairmos da rotina, numa viagem por exemplo deparamo-nos com situações que necessitam de avaliação. Gostaria de ter tido mais tempo para parar e observar a paisagem, caminhar em direcção ao silêncio que só o manto branco da neve consegue proporcionar, mas como seria de esperar não houve hipótese para tal. Há agora ...




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Faz já muito tempo que deixei de tentar contrariar a Natureza. Não há como vencer essa batalha e portanto, porquê gastar energias em batalhas com poucos frutos, colhidos de uma só rajada, por quem não necessita que amadureçam na árvore para saber quais é que valem apena.

Tudo o que da Natureza retiramos, inevitavelmente ela irá buscar. A um lado ou outro, e a corda partirá sempre, pelo lado mais fraco. São verdades incontestáveis da vida,... como outras tantas possivelmente contornáveis com jogo de cintura...

Quem somos, como agimos, não há como negar. A postura, o sorriso, os gestos, as palavras e o olhar devem ser coerentes para que não se levantem desconfianças contra nós. Quando algo não bate certo existe sempre um levantar de sobrancelha.
Independentemente do bater certo ou não, independentemente de acharmos que estamos acima de juízos de valor,... existe análise, mais ou menos detalhada, mais ou menos consiciente, mais ou menos ponderada, Existe sempre a primeira impressão.