domingo, julho 26, 2009

Astros

Astros - o que são astros.?... Astros são corpos celestres, desde estrelas, planetas, satélites naturaias, cometas... tudo isso são astros... muito têm em comum,... muito os define.

A força que os define: força de atracção... força gravítica. Engraçado embora falemos do mesmo, um nome chama para si, o outro para baixo. São curiosidades da língua portuguesa ou da energia das palavras?

Mas sim, é essa mesma força que os define... aos astros.

sábado, março 21, 2009

os dois sentimentos da vida

O outro dia, e gostaria de saber exactamente qual e quem exactamente é que estive a ouvir na TSF, que referiu que os sentimentos da vida se resumiam a dois: o medo e o amor. Achei tudo aquilo muito reducionista, mas o desenvolvimento do assunto até demonstrou alguma lógica.
O amor seria o cerne para todos os sentimentos ditos moralmente correctos, e o medo a origem de todos os moralmente incorrectos, no meio certamente ficariam os "moralmente cinzentos" (perdoem-me a expressão), mistura de ambos em várias proporções. Isto claro está, é já o meu resumo da coisa que o programa durou cerca de uma hora, mas retive a parte do ciúme na minha memória. Era claro para o individuo, que o ciúme era proveniente do medo de perda, ou seja ao pensarmos que poderemos perder alguém a quem dedicamos parte de nós, teremos ciúmes. Tem lógica, não digo que não tenha, mas a mim confunde-me um pouco o sistema, porque alguém demonstrar que tem ciúmes de mim, é elogioso, sem dúvida, mas até determinado limite, passando essa barreira - indefinida talvez, passa para a para um patamar de que não se compreende, as pessoas estão juntas porque gostam e querem estar, caso contrário existem sempre soluções. Melhores ou piores mas existem.
Apesar, de chegar ao fim do programa e concordar na parte do ciúme ser derivado também a medo, porque para mim tab´me tem inveja e cobiça à mistura, continuei a achar tudo muito reducionista. Então e a Paixão é derivada somente do Amor? Será outro nível de Amor? E Compaixão, que só de si é uma palavra contraditória... O Entusiasmo é Amor ou Medo?

quinta-feira, março 05, 2009

The white silence

Ao sairmos da rotina, numa viagem por exemplo deparamo-nos com situações que necessitam de avaliação. Gostaria de ter tido mais tempo para parar e observar a paisagem, caminhar em direcção ao silêncio que só o manto branco da neve consegue proporcionar, mas como seria de esperar não houve hipótese para tal. Há agora ...




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Faz já muito tempo que deixei de tentar contrariar a Natureza. Não há como vencer essa batalha e portanto, porquê gastar energias em batalhas com poucos frutos, colhidos de uma só rajada, por quem não necessita que amadureçam na árvore para saber quais é que valem apena.

Tudo o que da Natureza retiramos, inevitavelmente ela irá buscar. A um lado ou outro, e a corda partirá sempre, pelo lado mais fraco. São verdades incontestáveis da vida,... como outras tantas possivelmente contornáveis com jogo de cintura...

Quem somos, como agimos, não há como negar. A postura, o sorriso, os gestos, as palavras e o olhar devem ser coerentes para que não se levantem desconfianças contra nós. Quando algo não bate certo existe sempre um levantar de sobrancelha.
Independentemente do bater certo ou não, independentemente de acharmos que estamos acima de juízos de valor,... existe análise, mais ou menos detalhada, mais ou menos consiciente, mais ou menos ponderada, Existe sempre a primeira impressão.

domingo, fevereiro 15, 2009

Casamento Poliglota

Ontem dia dos namorados, fui a um casamento de uma amiga. Estar naquele hotel foi das situações mais poliglotas e internacionais que já tive. Faz mesmo pensar que cada vez o mundo está mais pequeno e que realmente vivemos numa ervilha.

domingo, fevereiro 08, 2009

De rastos

Desde a ponta do pé até à ponta dos cabelos, doi-me tudo, estou oficialmente de rastos

sábado, janeiro 10, 2009

Hoje

Hoje não poderia deixar este espaço em branco. Para ti, um ser único que tive a sorte, o prazer, a felicidade de conhecer e ter na minha vida.

porque és... foste... e sempre serás...

domingo, janeiro 04, 2009

Não resisto

É que não resisto! Acabei de ler mais um post no teu blog Jana, e tive de deixar lá um comentário. Em teu nome, em nosso nome, aqui fica aqui um pouco de mais uns momentos passados na vossa companhia:


sábado, janeiro 03, 2009

Rir logo pela manhã

Algo que me fez rir logo pela manhã, sei que fora de contexto é capaz de perder a graça, mas mesmo assim fica aqui para a posteridade (para quem quiser ler, sugiro que leia com entoação, se eu não me equivocar nos sinais de pontuação):

"Ainda hoje estou para perceber como aconteceu eu ter cometido pela segunda vez exactamente o mesmo erro. Por certo estava tão preocupado em não o fazer, que farejava um Fá sustenido atrás de cada nota, e teria, de preferência, tocado desde o pricípio apenas sonoros Fás sustenidos, que tinha por isso, de me esforçar por não tocar Fás sustenidos, ainda não é um Fá sustenido... ainda não... até que... - sim, até que exactamente no tal ponto conhecido tocava de novo um Fá natural, em vez de um Fá sustenido. (...)

"Isto é um Fá sustenido!..." Pum... Pum... "Isto é ..." E, naquele momento, ela teve de expirrar. Espirrou, esfregou rapidamente as citadas pontas dos dedos por debaixo do bigode e logo a seguir bateu ainda duas, três vezes nas teclas, gritando bem alto:"Isto é um Fá sustenido! Isto é um Fá sustenido!..." Só depois tirou o lenço do punho e se assoou.

Mas eu fitavao Fá sustenido e empalidecia. Na parte dianteira da tecla estava colado um bocado de ranho viscoso e fresco, mais ou menos do tamanho de uma unha, quase tão grosso como um lápis, com o aspecto de um verme torcido, (...)

Ainda me lembro com precisão - em seis colcheias, que iam do Ré até ao Fá sustenido e numa semínima, desembocavam no Sol... como no reino dos mortos os meusdedos vacilavam por ali abaixo na escala, Ré, Dó, Si, Lá, Sol... "Agora o Fá sustenido!", gritaram ao meu lado... E eu, tenho disso clara consciência, que fiz? Com um perfeito e mortal desdém, toquei o Fá natural."

Excerto d'
A história do senhor Sommer
Patrick Süskind
Início do ano. O que se faz? A retrospecção costumeira...
Que encontro, palavras ditas e reditas, temas abordados e reabordados. Poemas que fazem parte de mim e por isso aqui os coloco.

Música que ficou em mim por razões temporais, estruturais e intemporais. Difícil seria não notar o quanto gosto destas palavras, pelas vezes que as referi, por isso mesmo:

Ao 2009...



Que o 2009 corra, como começou, em GRANDE.

Feliz Ano Novo